terça-feira, 26 de abril de 2011 | By: Pimenthynha

Felicidade Sim!!!


Olá pessoal, ando sem tempo, pra variar...rsrsrs!!! Mas muito feliz nessa correria que tanto gosto, começaram os preparativos para os congressos importantes que vão acontecer no segundo semestre deste ano e logo começarei a parte prática do meu projeto de pesquisa. Eu adoro trabalhar com isso e agora, estou fazendo um trabalho em uma área diferente de tudo que já fiz, o que é muito bacana, apesar do estresse de trabalhar com algo novo, o aprendizado é grande.
Aproveitei os dias deste feriado para procurar um novo layout pro blog,e como é difícil encontrar algo bacana. Espero que gostem, o anterior não tinha me agradado, pois o fundo preto e letras brancas estava bonito, mas considerei a leitura muito cansativa.
Na dieta segui tudo direitinho nesse feriado tão calórico. Devo confessar que no fim de semana anterior andei abusando, tomei cerveja e dei uma escapadinha na alimentação, comi um pedaço de bolo. Resultado: na terça-feira passada me pesei e estava com 85,200kg. Mas voltei firme para a dieta e a recompensa veio melhor do que a encomenda, rsrsrs! Ontem, seis dias depois a balança estava marcando 82,500kg, mandei pro espaço aquele quilinho que ganhei e mais um pouco, despencando 2,700kg nestes dias!!!
Que alegria não é mesmo. Aproveito para contar que de brincadeira aqui em casa na sexta-feira retrasada estava com uma amiga olhando algumas roupas e ela pediu para que eu provasse uma calça jeans dela e adivinhem: entrei em uma calça nº42!!! Sensação indescritível, isso não acontecia desde os meus 14 anos, só tenho a dizer: Isto é Atkins!!!
Também aproveito para parabenizar a amiga Virgínia que teve um ótimo resultado esta semana. \o/

Segue uma dúvida de uma amiga do blog:
norma: como posso fazer a maionese em casa? com ovos cozidos sal e azeite ou posso usar óleo?
Pode sim Norma, se não tiver uma receitinha aí vou postar uma que usamos em casa e é show. A questão de usar óleo ou azeite fica a seu critério, na realidade é sempre indicado consumirmos preferencialmente o azeite por ser mais saudável. Mas não tem contra indicação. Eu consumo muito pouca maionese, raramente. Então acabo usando a maionese industrializada mesmo (não é indicado), mas tem que contar 3g de carbo por colher de sopa e é bom não abusar. Bjus!


MAIONESE CASEIRA

Ingredientes:
1 ovo inteiro cru;
1 pitada de sal;
1 ou 2 colheres de sopa de suco de limão;
1 dente de alho;
Óleo;

Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador menos o óleo.
Bata no liquidificador com a tampa e com ele ligado acrescente o fio o óleo até dar o ponto, vai uma boa quantidade de óleo.
Quando começar a endurecer você determina o ponto que quer acrescentando mais óleo, se for para consumir como salada de maionese (sem a batata, obviamente) pode deixar um pouco mais leve.

Muito obrigada pelo apoio e carinho de todos!!!
Beijos...

Abaixo uma fotinho do fim de semana da escapadinha :(





“Viver é enfrentar desafios. Quem nunca enfrentou desafios, apenas passou pela vida, não viveu.” 
(Augusto Branco)

A cada dia um desafio; em alguns desafios; alguns erros; a cada erro a oportunidade de aprender e de não errar novamente.
quinta-feira, 21 de abril de 2011 | By: Pimenthynha

O Perigo do Alto Consumo de Carboidratos: Mais Um Ponto Para Atkins



Os carboidratos são compostos formados por carbono,oxigênio e hidrogênio e são os maiores responsáveis pelo fornecimento de energia. Desde o começo do século XX, são classificados como “simples” ou “complexos”, de acordo com o grau de polimerização.
Os carboidratos simples são os monossacarídeos (frutose, glicose, galactose) e os dissacarídeos (sacarose, maltose, lactose) e os carboidratos complexos são os polissacarídeos (amido, glicogênio).
Todos os tipos de carboidratos, ao serem digeridos, transformam-se em glicose, mas os seus efeitos fisiológicos não dependem exclusivamente do grau de polimerização, e sim, da capacidade de elevar a glicemia.
Em 1981, Jenkins e cols. propuseram um novo sistema de se classificar os carboidratos através da resposta glicêmica ou do índice glicêmico.
Os vários alimentos que são fontes de carboidrato levam a diferentes respostas glicêmicas e o índice glicêmico é definido a partir dessa resposta da glicose pós-prandial, em comparação a um alimento padrão (que pode ser a glicose ou o pão branco).
De maneira geral, os fatores que influenciam na resposta glicêmica são: a natureza do amido (amilose e amilopectina), a quantidade de monossacarídeos (frutose, galactose), a presença de fibras, a cocção ou o processamento, o tamanho das partículas, a presença de fatores antinutricionais (fitatos) e a proporção de macronutrientes (proteína e gordura).
O índice glicêmico sinaliza a forma como o carboidrato é digerido, absorvido e utilizado. É provável que, ao se prolongar o tempo de absorção, seja possível interferir na etilogia das doenças crônicas.
Com a redução do índice glicêmico da dieta, tem-se menor demanda insulínica, melhor manutenção da glicemia e redução da lipidemia. Estes fatores, claramente, têm importante papel na prevenção e no tratamento das doenças crônicas como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e até alguns tipos de cânceres.
Para manutenção da glicemia, o organismo utiliza-se de alguns mecanismos reguladores. A ingestão de alimentos com alto índice glicêmico altera esse mecanismo de homeostase.
Na primeira hora depois de uma refeição de alto índice glicêmico (início do período pós-prandial), a concentração de glicose pode ser o dobro da encontrada após uma refeição de baixo índice glicêmico, com os mesmos nutrientes e com mesma quantidade de calorias.
Esta relativa hiperglicemia estimula a secreção de insulina (células beta do pâncreas) e inibe a secreção de glucagon. Com isso, tem-se uma exagerada resposta anabólica que inclui maior captação de nutrientes, glicogênese, lipogênese e supressão da gliconeogênese e lipólise.
Após as duas primeiras horas da refeição de alto índice glicêmico, não se tem mais absorção, mas os efeitos da hiperinsulinemia persistem, resultando numa brusca queda da glicemia.
É comprovado que fatores genéticos influenciam na resposta pós-prandial e que esta resposta é geralmente individual. Mas os estudos demonstram que a hipoglicemia pós-prandial seguida de uma refeição de alto índice glicêmico pode ser considerada uma regra.
Esta resposta parece ser ainda mais pronunciada e evidente em obesos. Este dado nos leva a considerar a prescrição de dietas de baixo índice glicêmico para os nossos pacientes, ainda mais se considerarmos o efeito rebote de fome, conseqüente da baixa circulação de combustíveis no final do perído pós-prandial.
A busca por alimento acaba sendo um reflexo para restabelecer a homeostase energética e vários estudos demonstram esse comportamento em ratos e humanos.
Até hoje não existem estudos clínicos de longa duração para que possamos comprovar o efeito de dietas de baixo índice glicêmico para regulação do peso corpóreo. Em contrapartida, existem muitas evidências de que esta pode ser uma boa estratégia na dietoterapia.
Além disso, sabemos que em ratos esta resposta, glicêmica/insulinemica a refeições com alto índice glicêmico, leva a uma maior deposição de gordura, a um aumento no tamanho dos adipócitos, a um aumento da incorporação de glicose nos tecidos lipídicos e a uma maior síntese de ácidos graxos. Em um estudo de Pawlak e cols (2000), ratos alimentados com dieta de alto índice glicêmico tornam-se obesos em um período de 32 semanas.
A partir de um estudo de revisão bibliográfica sobre os efeitos do índice glicêmico na manutenção ou ganho de peso, observa-se que 99% dos estudos em humanos comprovam uma menor sensação de saciedade e uma intensificação da fome em dietas de alto índice glicêmico.
Slabber e cols (1994), em um estudo com mulheres obesas, observou uma perda de peso significantemente maior no grupo que seguiu dieta de baixo índice glicêmico (ambos os grupos com dietas hipocalóricas).
Estudos em gestantes também evidenciam menor ganho de peso com dietas de baixo índice glicêmico.
É interessante notar que até o final da década de 80 a gordura era apontada como grande vilã da dieta e uma das grandes responsáveis pelo aumento da prevalência de obesidade. Os estudos demonstram que, nos últimos anos, houve diminuição do consumo de gordura e aumento do consumo de carboidratos refinados, que tendem a ser mais rapidamente absorvidos.
As recomendações dietéticas atuais não devem focar-se apenas na diminuição do consumo de gordura, mas na escolha do tipo de gordura e tipo de carboidrato.
Com relação a gordura, a dieta ideal deveria fornecer de 25 a 30% das calorias sob a forma de lipídeos. Em 2000, o NCEP - EUA (National Cholesterol Education Program) recomenda dietas com maior percentual de gordura (35%) para prevenção e manutenção da lipidemia em níveis normais.
Com relação aos carboidratos, os muito simples e refinados devem ser evitados para que a absorção e a digestão não sejam aceleradas, trazendo as conseqüências fisiológicas já descritas.
Os alimentos de baixo índice glicêmico são mais ricos em fibras e uma das teorias atesta que as fibras – sobretudo as fibras solúveis – favorecem uma maior distenção gástrica, o que leva a uma maior secreção de colecistoquinina (CCK).
Sendo assim, por outra via, os alimentos de baixo índice glicêmico novamente induzem a sensação de saciedade.
Dietas de baixo índice glicêmico podem ser uma alternativa não só para pacientes obesos mas também para portadores de outras doenças crônico-degenerativas. Pode até ser uma recomendação de alimentação saudável para a população em geral.
O consumo regular de alimentos de alto índice glicêmico resulta em maiores níveis de glicemia, insulinemia e maior concentração de hemoglobina glicosilada, avaliando-se em um período de 24 horas.
O conceito de índice glicêmico pode não ser simples do ponto de vista científico, mas sua utilização pode ser uma ferramenta para promoção de uma alimentação saudável. Acreditamos que a aplicação destes conceitos pode ser bem simples.
De maneira geral, precisamos estimular o consumo de vegetais, legumes, alimentos integrais e não refinados e limitar a ingestão de tubérculos, carboidratos refinados e açúcares simples. Como a composição da refeição – ou seja, a quantidade de fibras, proteínas e gorduras - interfere no índice glicêmico final, precisamos orientar refeições balanceadas, com a quantidade adequada de macro-nutrientes. As orientações e o fracionamento da dieta também são importantes.
Essas recomendações levam a promoção de uma alimentação saudável! Rica em fibras, de baixa densidade energética, adequada com relação aos macronutrientes e antioxidantes. É, portanto, uma recomendação que favorece a manutenção de um peso saudável, a manutenção da saúde e a prevenção de doenças crônicas.

*Dra. Zuleika Salles Cozzi Halpern - Médica Endocrinologista
Mariana Del Bosco Rodrigues - Nutricionista

Fonte: Site da Clínica Halpern de Tratamento da Obesidade
terça-feira, 19 de abril de 2011 | By: Pimenthynha

Como funciona o plano alimentar da Dieta Atkins?


O plano alimentar do programa de emagrecimento da Dieta Atkins é baseado nas quatro fases do Dr. Atkins Diet Plan que restringem a uma diminuição severa a moderada no consumo de carboidratos, ou seja, a ingestão de carboidratos processados ​​e refinados, tais como alimentos com alto teor de açúcar, pães, massas, cereais e vegetais ricos em amido .
Na Dieta Atkins em conjunto com uma grande ou moderada restrição na ingestão de carboidratos também é necessário o consumo do suplementos nutricionais, que incluem um multivitamínico espectro total, óleos essenciais, além de ácidos graxos, suplementação mineral e exercício físico regular.


Plano de alimentar da Dieta Atkins
O plano alimentar da Dieta Atkins consiste em refeições planejadas individualmente, que permitem que pessoas que fazem a dieta selecionarem os alimentos permitidos em cada refeição, com base na necessidade de atingir perda de peso e manutenção do peso. Na Dieta Atkins as refeições são preparadas por uma diferente composição de alimentos, dependendo da fase da dieta em que a pessoa se encontra e também da taxa metabólica individual.



As Fases da Dieta Atkins - Quatro fases do Plano Alimentar

Dieta Atkins Fase 1: Dieta de Indução
A fase de indução da dieta Atkins restringe severamente o consumo de carboidratos a 20 gramas por dia, por um período mínimo de 14 dias. O consumo de carboidratos da fase de indução são provenientes principalmente de saladas e outros vegetais não-amiláceos.

Dieta Atkins Fase 2: Perda de Peso Contínua (PPC)
A fase da PPC consiste em incrementar uma pequena porção de carboidratos à dieta, com uma dieta densa e rica em fibras, composta por uma variedade um pouco maior de alimentos, aumentando de 20 gramas para 25 gramas por dia na primeira semana, 30 gramas por dia na semana seguinte e assim por diante semanais até parar a perda de peso. Em seguida, subtrai-se 5 gramas de carboidratos de sua ingestão diária para que você continue sustentado a perda de peso moderada.

Dieta Atkins Fase 3: Dieta de Pré-Manutenção
A fase de pré-manutenção consiste na transição da perda de peso com o peso de manutenção, aumentando a ingestão diária de carboidratos em incrementos de 10 gramas a cada semana, desde que a perda de peso gradual seja mantida.

Dieta Atkins Fase 4: Dieta de Manutenção
A dieta manutenção permite a escolha entre uma ampla variedade de alimentos, permite ainda controlar a ingestão de carboidratos para garantir a manutenção do peso e a sensação de bem estar por toda a vida.


Dieta Atkins: Plano de Sucesso
O sucesso do plano alimentar Atkins reside no fato de que as refeições que compõe a dieta permitem que seus adeptos possam comer alimentos saborosos, que não só causam a perda de peso, mas também reduzem os níveis de triglicérides e colesterol do organismo.
A dieta não restringe ou limita indevidamente a ingestão de alimentos, portanto, os seguidores da Dieta Atkins estão livres de ataque de fome e ficam menos obcecados pela comida.


Fatores Envolvidos no Sucesso da Dieta Atkins
1.    As refeições que você fará no plano alimentar da dieta é composta por alimentos menos processados e mais nutritivos, por exemplo, carne, peixe, queijo, nozes, ovos, pouco açúcar/ vegetais ricos em amido e frutas. A dieta é a base de proteínas, gorduras e carboidratos complexos, que trazem saciedade, tornando as pessoas menos propensas a sentir fome e não tem desejo por comida.
2.    A restrição na ingestão de carboidratos nas refeição da dieta de diminuem as reservas de carboidratos que são armazenadas no corpo (glicogênio), resultando em cetose. Durante a cetose, ocorre a rápida perda de peso, pois o corpo passa a queimar gorduras para gerar a energia necessária como combustível para o metabolismo, ou seja, utiliza as gorduras armazenadas no próprio corpo para sobreviver. A dieta de indução que compõe o plano alimentar Atkins também é conhecida como dieta cetogênica, por induzir ao estado de Cetose.
3.    O excesso na ingestão de carboidratos estimula a produção excessiva de insulina, o que converte o excesso de glicose em gordura e previne a quebra de gorduras no corpo. A Dieta Atkins, com o consumo reduzido nos carboidratos e na primeira fase próximo a zero permite, portanto, a diminuição da resposta excessiva de insulina, que é a marca do sobrepeso e obesidade.
Tradução livre do conteúdo do site, aberta a sugestões.
Fonte: Site About Atkins Diet