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sábado, 3 de março de 2012 | By: Pimenthynha

Fatos e Mitos da abordagem nutricional Atkins











Mito: A abordagem nutricional Atkins só é eficaz para perda de peso, porque é restrita em calorias.

Fato: Aqueles que seguem a abordagem nutricional Atkins  podem ingerir menos calorias do que antes, mas não porque o programa é restritivo ou limita indevidamente a ingestão de alimentos. As pessoas que estão fazendo Atkins podem estar comendo menos calorias porque geralmente sentem menos fome e são menos obcecados por comida. Mas é também importante compreender que, em Atkins alguém pode consumir 1.800 a 2.000 (muitos homens podem consumir ainda mais) calorias por dia e ainda perder peso, um resultado que não poderia ser alcançado em um regime de baixo teor de gordura.

O menor consumo de calorias ocorre por duas razões:
Os níveis de açúcar no sangue permanecem estáveis durante todo o dia,  garantindo que você vai tenha menos desejos ou compulsividade alimentar. 

Uma pessoa fazendo Atkins come alimentos como carne, peixe, queijo, nozes, ovos, legumes e frutas low-sugar/low-starchTodos esses alimentos são menos processados, mais nutritivos e mais saciantes do que o menu pré-Atkins típico. Fornecer ao corpo menos calorias vazias e mais alternativas de nutrientes densos, e vai, logicamente, ser satisfeito mais rapidamente e precisar de menor quantidade de comida.

Evidências científicas apontam para o fato de que você pode consumir mais calorias e perder mais peso em um programa de controle da ingestão de carboidratos em comparação com um de baixo teor de gordura. Em um estudo recente realizado no Hospital Infantil da Schneider está em Long Island Jewish Medical Center, 40 pacientes obesos, com idades entre 12 a 18 anos de idade, foram divididos em dois grupos, com um grupo seguindo uma dieta de baixa gordura e outro em um programa de controle de carboidratosOs grupos foram acompanhados durante 12 semanas. Os membros do grupo low-fat foram restritas a 1.100 calorias por dia, os membros do grupo de controle de carboidratos foi permitido um número ilimitado de calorias por dia, embora, em média, eles consumiram 1.830 calorias.

O estudo constatou que, apesar de uma maior ingestão calórica, os indivíduos que aderiram ao programa de controle de carboidratos perderam significativamente mais peso do que o grupo de dieta de baixa gordura, e ainda, melhoraram os seus perfis de risco cardiovascular. Além disso, este grupo mostrou melhor adesão a longo prazo do que aqueles na dieta de baixa gordura. Um ano depois, sete dos oito deles seguindo a abordagem de controle de carboidratos ainda estão envolvidos com o programa, em oposição a nenhum com a dieta de baixa gordura. (1)


Mito: O peso perdido com a Abordagem Nutricional Atkins é basicamente água, não gordura.

Fato: Normalmente em qualquer plano de perda de peso, incluindo a fase de indução de Atkins, durante os primeiros dias - ou até a primeira semana - o peso perdido é principalmente água (diurese). No entanto, em um plano dietético de controle de carboidratos com ingestão adequada de gorduras, após a diurese, o "interruptor" do corpo de queimar carboidratos passa a consumir principalmente a gordura corporal armazenada, juntamente com dieta de gordura aumenta a energia, resultando na perda de peso. Além disso, o peso perdido é principalmente gordura, não massa corporal magra (2,3,4). Vale a pena repetir que estudos têm mostrado que, apesar do fato de que mais calorias foram consumidas em um programa de controle de carboidratos do que em um programa de baixo teor de gordura, os indivíduos com carboidratos controlados perderam mais peso do que aqueles em programas de baixo consumo de gordura.

Mito: A cetose é perigosa e causa uma variedade de problemas médicos.

Fato: Os corpos cetônicos são um dos dois combustíveis para o nosso corpo - o outro é a glicose. Sempre que seu corpo utiliza o combustível metabólico alternativo (gordura corporal armazenada), os subprodutos que ele usa são as cetonas. 

Quando você controla a ingestão de carboidratos, como você faz durante a fase de indução de Atkins, o corpo entra no estado de dissolução de gordura chamado lipólise. Derivados da lipólise são as cetonas e do processo de formação deles é a cetose. Tanto a lipólise quanto a cetose são funções perfeitamente normais e naturais do corpo. Quanto mais cetonas você libera, mais gordura você têm consumido. Infelizmente, a cetose é freqüentemente confundida com cetoacidose, um problema encontrado em diabéticos cujo açúcar no sangue está fora de controle, alcoólatras e indivíduos em estado de inanição.

Em uma pesquisa com pacientes que foram estudados em condições metabólicas de cetose dietética por um mês demonstraram que ta condição era benigna, sem maiores complicações ou efeitos colaterais. O estudo verificou as condições cardíacas (coração), renais (rins), hepáticas (fígado) e hematopoética (sangue)  nos pacientes e não encontraram efeitos adversos(5). Além disso, em 40 anos de prática clínica, incluindo milhares de pacientes no Atkins Center, tais complicações nunca foram observadas. Outros estudos mostram que a saúde óssea não foi comprometida (6-13); que a função renal foi estável em dietas com controle de carboidratos (14-16) e não há nada na literatura especificamente  sobre a hiperlipidemia (colesterol e triglicéridos elevados), mostrando valores melhores quando dietas com controle de carboidratos foram seguidas (1, 6, 17).

Mito: Dietas que promovam um consumo de alto teor de gordura de produtos de origem animal podem elevar os níveis de colesterol, levando a doenças cardíacas.

Fato: Estudos recentes demonstram que um plano alimentar de controle de carboidratos, se seguido corretamente, promove a saúde cardíaca e melhora os parâmetros clínicos. Um estudo realizado por Jeff S. Volek, MS, Ph.D., na Ball State University, mostrou os efeitos positivos que uma abordagem nutricional de controle de carboidratos teve sobre os níveis de triglicérides. O estudo consistiu de 12 homens saudáveis ​​com idades entre 20 e 55 anos que seguiram o programa de oito semanas. Após a conclusão do estudo, os indivíduos, em média, reduziram seus níveis de triglicerídeos em 55%, reduzindo drasticamente um dos principais fatores de risco para doença cardíaca. Além disso, este estudo mostrou que uma dieta rica em carboidratos aumenta os níveis de triglicérides no sangue e reduz os níveis de HDL, sendo que ambos têm sido associados com maior risco de infarto do miocárdio, doença isquêmica do coração e eventos coronarianos (6). Além disso, vários investigadores demonstraram que níveis elevados de triglicérideos e HDL baixo, e não o colesterol total, podem ser os fatores mais importantes no desenvolvimento de doença cardíaca e enfarte (24-28).

Mito: Porque exclui frutas, legumes e grãos, Atkins é deficiente em nutrientes. 

Fato: A abordagem nutricional Atkins não exclui frutas, legumes e grãosA fase inicial de indução de Atkins, que as pessoas muitas vezes confundem com todo o programa, é a fase mais rigorosa, permitindo a ingestão de 20 gramas de carboidratos por dia. No entanto, esses 20 gramas vêm na forma de até três xícaras de vegetais verdes folhosos e saladas por dia, e também podem incluir altamente alimentos ricos em nutrientes e fibras, além de vegetais como brócolis, aspargos, berinjela e espinafre.


Mito: A abordagem nutricional Atkins provoca constipação porque não tem fibra.

Fato: A abordagem nutricional Atkins inclui alimentos ricos em fibras, como espinafre, berinjela, brócolis, aspargos e folhas verdes. Além da fase de indução, também inclui frutas de baixo índice glicêmico como amoras. Além disso, se for necessária maior ingestão de fibras durante a indução, suplementos de fibra, tais como farelo de trigo ou farinha de linhaça são recomendados. A suplementação é desnecessária na fase de perda de peso contínua, porque mais frutas e vegetais são introduzidos.

Mito: É impossível manter o peso perdido a longo prazo com a abordagem nutricional Atkins.

Fato: Atkins é uma abordagem nutricional de controle de carboidratos que promove mudanças permanentes e hábitos alimentares saudáveis. O programa completo inclui quatro fases, que vão aumentar gradualmente a ingestão de carboidratos e permitirão que o indivíduo encontre o nível crítico de carboidratos para a manutenção do peso. A variedade de alimentos permitidos em Atkins oferece um variado cardápio que não é nem complicado, nem restrito, e ajuda as pessoas ficam motivadas a mudar seus hábitos alimentares para sempre.


Mito: As pessoas que seguem a abordagem nutricional Atkins  podem sofrer de fadiga.

Fato: A fadiga pode ocorrer nos primeiros dias de Atkins, enquanto o corpo se adapta à mudança das vias metabólicas. Normalmente leva cerca de três a quatro dias para que o organismo altere do metabolismo do açúcar para o metabolismo da gordura. Após essa transição, desde que os indivíduos não pulem refeições,  já serão capazes de ter muita energia e raciocínio ao longo do dia, porque o açúcar no sangue é estabilizado.

Mito: A abordagem nutricional Atkins é deficiente em construção óssea de cálcio.

Fato: Atkins oferece uma variedade de alimentos ricos em cálcio, incluindo queijo e vegetais como brócolis e espinafre. Além disso, em um estudo publicado no American Journal of Nutrition, os pesquisadores levaram quatro adultos do sexo masculino e estudaram os efeitos de curto e longo prazo de uma dieta rica em carne no metabolismo de cálcio. O estudo não encontrou alterações significativas do equilíbrio do cálcio. Também não houve alteração significativa da absorção intestinal de cálcio durante o elevado consumo de carne (7).

Mito: Atkins é rica em gordura, e todos nós sabemos que as gorduras causam doença da vesícula biliar.

Fato: Há evidências científicas recentes e irrefutáveis ​​de que os cálculos biliares (responsável por mais de 90% de doença da vesícula biliar) são formados quando a ingestão de gordura é baixa. Dois estudos separados têm mostrado que 25% dos participantes que desenvolveram ultra cálculos biliares consumiam dietas de baixo teor de gordura, e em um terceiro estudo, que examinou os efeitos de uma dieta que proporcionou 27 gramas de gordura por dia, os cálculos biliares foram desenvolvidas em 13 por cento dos participantes (29). A razão é que a vesícula biliar não contrairá com menor quantidade de de gordura a ser retirada de seu interior, e se não faz a contração, uma condição chamada estase biliar se desenvolve e os sais biliares cristalizam-se em pedras. A vesícula biliar precisa ser mantida ativa para evitar a formação de "pedras".


REFERÊNCIAS:

1. Sondike, SB, Copperman, NM e Jacobson, MS, "A dieta de carboidratos de baixo aumenta a perda de peso, mas de Risco Cardiovascular não em adolescentes obesos: Um estudo controlado randomizado," Journal of Adolescent Health, 26, 2000, página 91.

2. Young, CM, Scanlan, SS, Im, HS et al., "Efeito sobre a composição corporal e outros parâmetros em obesos Homens Jovens de nível de carboidratos da dieta redução", o American Journal of Clinical Nutrition, 24, 1971, páginas 290-296 .

3. Willi, SM, Oexmann, MJ, Wright, NM et al, "Os efeitos de uma proteína de alta, dieta baixa em gordura, cetogênica em adolescentes com obesidade mórbida: composição corporal, bioquímica sanguínea, e alterações do sono,". Pediatria, 101 (1), 1998, páginas 61-67.

4. Avery, NG, Volek, JS, Gomez, MR et al, "Os efeitos de uma dieta cetogênica sobre a composição corporal em homens com peso normal," Resumo do Colégio Anual 48 Americano de Medicina Esportiva;. Resumo # 3326, Baltimore, Maryland, 31 maio - 2 junho de 2001.

quarta-feira, 20 de julho de 2011 | By: Pimenthynha

Hoje é Dia do Amigo \o/... e esta tal de PPC!



Bom Dia Amigos!!!


Antes de mais nada quero agradecer a todos o apoio que encontro aqui, sintam-se abraçados meus amigos virtuais e pessoais que me acompanham em todas as horas! Feliz Dia do Amigo...
Com a dieta está tudo tranquilo, comecei a PPC no domingo e acabei não tendo tempo para postar as fotos. Não mudou muita coisa, a inserção de alimentos tem que ser feita lenta e gradativamente. Acabei optando pelo amendoim, que é pertence ao grupo de alimentos permitidos no nível 3. Estou ingerindo 5g de amendoim por dia, que equivale a 52 unidades aproximadamente. Nessa fase temos que ir variando devagarzinho a alimentação e sempre controlando direitinho as quantidades, pois é agora que vamos ir evoluindo até descobrirmos a quantidade de carboidratos que podemos ingerir por dia, isso é diferente para cada pessoa.
No meu caso estou me sentindo super bem, inclusive desconfio que essas 5g de carbo não me fizeram sair da cetose ainda. Vou permanecer até amanhã apenas com esse aumento, vou me pesar e tirar as medidas pra conferir se continuo emagrecendo e então vou acrescentar mais 5g de carbo a minha alimentação. Passando então para o nível 4, onde são permitidos os berries (morangos, blueberries ou mirtilos, framboesas, amoras pretas, etc.), cerejas, melões (mas não melancia).
No domingo quando iniciei a fase acho que tive um "craving",  que é aquela vontade forte de comer mais carboidratos que sentimos normalmente no início da dieta. Mas isso é perfeitamente normal, o grande desafio agora é aprender a comer e controlar essas vontades. Sempre vamos sentir vontade de comer mais e mais, mas a grande sacada é aprender a se controlar para nunca mais engordar. Temos que nos lembrar que sempre poderemos comer de tudo, mas com consciência. No primeiro dia consegui controlar, acabei comendo um pouco mais do que habitualmente, mas nada de exagero nos carbos, fiquei dentro da minha alimentação normal do dia a dia e inseri somente as 5g de amendoins a mais. Digo que acho que tive um “craving” porque pode ter um fator emocional dentro disso, na segunda-feira tive a apresentação da minha pré-banca de TCC, então imaginem minha ansiedade no domingo. Mas no final das contas, me saí bem na apresentação. Agora só estamos aguardando as notas!
Algumas pessoas estão postando comentários sobre a alimentação na primeira fase, aqui no blog temos uma lista dos alimentos permitidos e breves explicações sobre algumas coisas. Também há disponível em um post parte do livro para download. A indução não é realmente muito diversificada em alimentos, eu comi o que tem postado aqui no blog mesmo. Mas com criatividade é possível fazer muitas coisas nessa fase, sempre com muita atenção aos ingredientes utilizados e as quantidades permitidas, dá pra fazer receitinhas deliciosas. Quanto a sentir mal estar durante os primeiros dias, é normal. Dor de cabeça, náuseas e tonturas leves acontecem. Fique de olho se não está tomando pouca água, comendo pouco, não se pode pular refeições e nem comer em quantidade insuficiente, um bom prato de proteína, gordura e saladas geralmente resolve esses problemas. Se permanecer por muitos dias, mesmo tomando cuidado, é bom procurar um médico para continuar a dieta.
Por hoje é isso, seguem fotinhos da minha alimentação no domingo, fora isso que está ali comi um potinho de gelatina zero da Stevia, sabor maracujá. Segunda-feira e ontem me alimentei basicamente da mesma forma, carnes e saladas de folhas com o acréscimo de 52 unidades de amendoim salgadinho.

Frango assado e salada de acelga.
52 unidades de amendoim torrado e salgado (aprox. 5g de carboidratos).

Frango assado com refogado de repolho, com alho e cebola.


Beijos, tenham uma linda quarta-feira!!!



sábado, 28 de maio de 2011 | By: Pimenthynha

Aff, Mais Bobagens...




Olá gente....
Após mais um tempinho de sumiço cá estou eu novamente!!! Estive uns dias sem internet, além da correria, mas sempre que dá dou uma passadinha por aqui para ver como estão as coisas. E ontem sapeando pela internet encontrei um blog do site EGO, em que a Paula Leite, aquela ex-BBB gordinha que comia 8 fatias de pão de uma vez, está em tratamento para emagrecer e ter uma vida saudável. Bom, comecei a ler as postagens, achei super bacana o esquema adotado pelos profissionais que estão acompanhando ela, mesmo que desde 8 de abril a moça só tenha eliminado pouco mais de 1,5kg. Mas é realmente uma batalha grande para os profissionais que a acompanham, pois ela não conhecia nem mesmo brócolis e abobrinha!!! Isso mesmo, nunca tinha visto e muito menos provado. Nunca comeu tomate e diversos legumes. Enfim, nunca tinha visto nada parecido na minha vida. Mas o problema nem é este, dentre as postagens do blog havia uma que me deixou realmente irritada. Não por ser uma postagem contra a dieta que adotei, mas por ser escrita por um bom profissional (ele é um médico endocrinologista, criador da dieta nota 10, muito bem conceituado) que não tem o mínimo conhecimento sobre o método. Acho super válido criticar, mas que seja com conhecimento sobre os métodos afinal, todos tem o direito de concordar ou não. Segue abaixo o trecho da dita postagem:

Dieta das proteínas
Ela obriga o seu corpo a gastar, entre três e cinco vezes mais, o combustível errado. Convenhamos, isso não é uma dieta, é um atentado à saúde. Proteínas não foram feitas para serem usadas como combustível. As proteínas são alimentos construtores dos nossos órgãos.
O corpo humano é preparado para viver com carboidratos. Por isso, o sistema de utilização de carboidratos é tão simples. Quase que imediatamente após serem ingeridos, os carboidratos são transformados em energia pela insulina produzida pelo pâncreas. Os carboidratos, proibidos na Dieta das proteínas, são a principal fonte de energia para o perfeito funcionamento do coração e do cérebro, órgãos vitais que, eventualmente, precisam de quantidades generosas de energia de fácil obtenção.
Apenas e exclusivamente os carboidratos são capazes de oferecer essa energia com a velocidade adequada. Você consegue imaginar o quanto é perigoso retirar completamente do cardápio a fonte de energia que sustenta a sua vida? Duas semanas na Dieta das proteínas provocam hipoglicemia ou baixos níveis de açúcar no sangue. Isso significa que você sentirá dor de cabeça, terá fraqueza muscular (o coração é um músculo), sofrerá de falta de atenção, ficará com o humor alterado e, provavelmente, se sentirá muito triste. Mas esses sintomas são café-pequeno. Na Dieta das proteínas, suas chances de aumentar os níveis de colesterol, triglicerídeos e ácido úrico são imensas.
Resumindo: ela é um imenso perigo. Ah, você fez a Dieta das proteínas, emagreceu e não morreu? Meus parabéns, você é uma pessoa de sorte. Mas diga-me sinceramente: alguém consegue passar a vida inteira sem consumir pão, doce, massas,batatas, pipoca, farinhas, sorvetes etc e tal? Duvido muito. O que isso quer dizer? Apenas que você engordará novamente. E, ainda por cima, precisará procurar um clínico para pôr a saúde em ordem.

Dieta de South Beach
Apenas uma outra versão da Dieta das Proteínas, com um nome mais ‘glamuroso’.

Bom, como sabemos existem diversas denominadas DIETAS DAS PROTEÍNAS. Algumas realmente muito loucas, as quais são variações deturpadíssimas da proposta inicial que foi feita pelo Dr. Robert Atkins em 1972 e nos anos subseqüentes até sua morte em 2003.
Inicialmente ele diz que a dieta "obriga a gastar entre três e cinco vezes mais o combustível errado, o que é um atentado a saúde". COMBUSTÍVEL ERRADO EM QUESTÃO: Triglicérides! ou seja, a gordura em excesso armazenada por seu organismo no tempo todo em que teve uma vida sedentária aliada a uma alimentação inadequada. Então, qual é o princípio do emagrecimento, se não é consumir as reservas energéticas armazenadas?
Seguindo: “Proteínas não foram feitas para serem usadas como combustível. As proteínas são alimentos construtores dos nossos órgãos.”
Diversas células do corpo podem utilizar as cetonas (resultados da “quebra” da gordura e proteína) para a energia. O cérebro pode utilizar cetonas contrariamente ao mito de que o cérebro precisa ser alimentado pela glicose somente, embora, algumas áreas do cérebro ainda necessitam de glicose, que o corpo produz a partir de aminoácidos ou gorduras, além dos provenientes da ingestão de carboidratos complexos, as saladas, verduras, na primeira fase e depois nas outras fases dos demais alimentos que vão sendo incorporados ao cardápio, arroz integral, farináceos, pães integrais, demais fontes de carboidratos e fibras, frutas, etc.  Além do que há pesquisas atuais que comprovam que o cérebro funciona 30% melhor quando o corpo está em estado de Cetose (não confundir com CETOACIDOSE, que é um estado deletério e até mesmo letal que ocorre em pessoas diabéticas insulino-dependentes, quando não tratadas de forma adequada). O corpo naturalmente produz cetonas como o combustível preferido para o coração, parte mais externa dos rins, e a maioria das áreas do cérebro.
“O corpo humano é preparado para viver com carboidratos. Por isso, o sistema de utilização de carboidratos é tão simples. Quase que imediatamente após serem ingeridos, os carboidratos são transformados em energia pela insulina produzida pelo pâncreas.”
Com a redução do índice glicêmico da dieta (menor ingestão de alimentos com alto índice glicêmico – carboidratos simples), tem-se menor demanda insulínica , melhor manutenção da glicemia e redução da lipidemia. Estes fatores, claramente, têm importante papel na prevenção e no tratamento das doenças crônicas como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e até alguns tipos de cânceres. Para manutenção da glicemia, o organismo utiliza-se de alguns mecanismos reguladores. A ingestão de alimentos com alto índice glicêmico altera esse mecanismo de homeostase (estado de equilíbrio do organismo). Dietas de baixo índice glicêmico podem ser uma alternativa não só para pacientes obesos mas também para portadores de outras doenças crônico-degenerativas. Pode até ser uma recomendação de alimentação saudável para a população em geral. O consumo regular de alimentos de alto índice glicêmico resulta em maiores níveis de glicemia, insulinemia e maior concentração de hemoglobina glicosilada, avaliando-se em um período de 24 horas. De maneira geral, precisamos estimular o consumo de vegetais, legumes, alimentos integrais e não refinados e limitar a ingestão de tubérculos, carboidratos refinados e açúcares simples. Como a composição da refeição – ou seja, a quantidade de fibras, proteínas e gorduras - interfere no índice glicêmico final, precisamos orientar refeições balanceadas, com a quantidade adequada de macro-nutrientes. As orientações e o fracionamento da dieta também são importantes.
Ou seja, todas as orientações preconizadas pelas 4 FASES DA DIETA ATKINS, pelo inicial equilíbrio do índice glicêmico e pela normalização da insulinemia, proposta pela primeira fase. Na segunda fase a inserção de mais carboidratos complexos, e nas demais fases o equilíbrio da dieta, com a determinação INDIVIDUAL da quantidade de carboidratos a serem ingeridos diariamente. Alem da substituição das fontes de gordura, como a utilização de azeite prensado a frio, óleos altamente oléicos, também das fontes de carboidratos, abolindo definitivamente o açúcar e farinhas brancas, sendo substituídos por frutose (açúcar proveniente das frutas), fontes de fibras e carboidratos complexos dos legumes e verduras.
“Os carboidratos, proibidos na Dieta das proteínas, são a principal fonte de energia para o perfeito funcionamento do coração e do cérebro, órgãos vitais que, eventualmente, precisam de quantidades generosas de energia de fácil obtenção.”
PROIBIDOS??? não sei onde, nem quando foi dito isso. Na primeira fase há maior RESTRIÇÃO, ou seja, 20g diárias. Nas demais fases vai aumentando as quantidades de BONS CARBOIDRATOS, como sempre foi dito aqui e também está bem descrito em TODOS OS LIVROS SOBRE ATKINS.  Quanto essa bobagem do perfeito funcionamento do coração e cérebro foi comentado acima.
“Apenas e exclusivamente os carboidratos são capazes de oferecer essa energia com a velocidade adequada. Você consegue imaginar o quanto é perigoso retirar completamente do cardápio a fonte de energia que sustenta a sua vida? Duas semanas na Dieta das proteínas provocam hipoglicemia ou baixos níveis de açúcar no sangue. Isso significa que você sentirá dor de cabeça, terá fraqueza muscular (o coração é um músculo), sofrerá de falta de atenção, ficará com o humor alterado e, provavelmente, se sentirá muito triste.”
Ai gente, triste eu fico é de ler isso! Ainda bem que em Atkins nós consumimos os carboidratos BONS, necessários para o funcionamento adequado do organismo, né? Não tem essa de RETIRAR COMPLETAMENTE os carbos, o que tenho que concordar com o Dr., é uma catástrofe. Imagine, estou na primeira fase de Atkins há 7 meses, se fosse sentir tristeza, fadiga muscular, hipoglicemia, dor de cabeça, estaria nessa hora no cemitério. Aliás estou mais feliz e bem disposta como jamais fiquei. E outra, se vc tem esses sintomas citados sabe o que é não é? ESTÁ FAZENDO A DIETA ERRADO!
“Mas esses sintomas são café-pequeno. Na Dieta das proteínas, suas chances de aumentar os níveis de colesterol, triglicerídeos e ácido úrico são imensas.”
Engraçado, a partir do início da dieta TODOS meus exames se normalizaram. Assim como os de milhões de pessoas pelo mundo que adotaram Atkins como estilo de vida.


E AÍ VAI O PIOR: “Resumindo: ela é um imenso perigo. Ah, você fez a Dieta das proteínas, emagreceu e não morreu? Meus parabéns, você é uma pessoa de sorte. Mas diga-me sinceramente: alguém consegue passar a vida inteira sem consumir pão, doce, massas, batatas, pipoca, farinhas, sorvetes etc e tal? Duvido muito. O que isso quer dizer? Apenas que você engordará novamente. E, ainda por cima, precisará procurar um clínico para pôr a saúde em ordem.”
         Onde está escrito que: vamos passar a vida inteira sem consumir pão, doce, massas,batatas, pipoca, farinhas, sorvetes etc e tal?. Isso é brincadeira não é? A não ser que você "caiu de para quedas" na dieta, vai fazê-la como forma EMERGENCIAL para perda de peso, somente a primeira fase (geralmente quem faz isso pensa que a 1ª fase é a dieta toda). Depois de atingir, voltará a comer todas as bobagens de antes e lógico, vai engordar tudo denovo e com “juros”, além de estar comprando uma passagem direto para o diabetes, doenças coronárias e todas as comorbidades que possa imaginar. Parabéns, se é isso que pensa você é um IDIOTA E IRRESPONSÁVEL. Obesidade é doença, conscientize-se de tal situação e saiba que terá que ter uma alimentação adequada, prática de atividade física e rotina saudável sempre. Se voltar aos antigos maus hábitos, voltará a engordar. Isso em qualquer situação, Reeducação alimentar ou qualquer cirurgia de redução de estômago, intestino, etc.
Atkins é o método mais eficiente para a perda de peso. Não é dieta de emergência, é estilo de vida. Não proíbe carboidratos, faz substituições inteligentes e saudáveis. Restringe inicialmente de forma mais severa para que ocorra a normalização do metabolismo e reestabelecimento dos níveis glicêmicos e insulinêmicos.
Por fim, ele diz que dieta de proteínas e a South Beach são iguais. Quem conhece os métodos sabe muito bem que isso é a maior bobagem.
Não estou criticando o Dr. que escreveu isso, sim a postura dele e desconhecimento sobre o método. Como tantas bobagens que vejo por aí, inclusive artigos científicos que nas primeiras linhas já vejo que não tem nada a ver com Atkins, embora coloquem em seus títulos e digam que é. Bom, pra quem acompanha o blog sabe como funciona realmente a dieta. Estou aqui, vendendo saúde e imensamente feliz por ser uma ex-obesa mórbida e satisfeitíssima (quase) magra. Com 40kg eliminados definitivamente da minha vida, rotina de vida muito mais saudável, exames perfeitos, cabelos e unhas fortes e saudáveis, grande disposição para as atividades do dia a dia e para os estudos. 

É isso por enquanto, só trouxe a postagem do blog que me indignou como ilustração. Coisas assim estão por toda a internet e em revistas enfim, um total descaso e desconhecimento.

Demais fontes são de postagens do próprio blog, as quais já possuem as devidas autorias.
domingo, 15 de maio de 2011 | By: Pimenthynha

Bebidas Alcoólicas X Atkins: Porque ficar longe delas?





O principal problema com o álcool não é o número de calorias que ele contém, mas sim a quantidade de efeitos no metabolismo. Um recente estudo, por exemplo, mostrou que até em pequenas quantidades o álcool tem um grande impacto no metabolismo.
Neste estudo a oito homens foram dados dois drinks de vodka e limonada separados em 30 minutos. Cada drink continha menos de 90 calorias. O metabolismo foi medido antes e depois do cosumo dos drinks. Por varias horas após beber a vodka o oxidação de lipídios no corpo inteiro (uma medida de quanto de gordura seu corpo está queimando) caiu em 73%.
A razão do porque que o álcool tem este dramático efeito no metabolismo tem a ver com o jeito que o álcool é metabolizado pelo organismo. Quando o álcool é consumido, ele passa rapidamente do estômago e intestinos e caindo na corrente sanguínea vai para o fígado. No fígado, uma enzima chamada álcool desidrogenase media a conversão do alcool para acetaldeído. O Acetaldeído é rapidamente convertido para acetato através de outras enzimas.



Portanto em vez de ficar armazenado em gordura, o principal destino do álcool é a conversão para acetato, a quantidade de acetato formado é dependente da quantidade de álcool consumido. Por exemplo, os níveis de acetato no sangue após beber vodka foi 2.5 vezes maior do que o normal. E este aumento nos níveis de acetato ocasionam uma “pausa” na perda de gordura.
O tipo de combustível que nosso corpo usa é ditada em certa medida pela disponibilidade. Esta é uma das razões para a indução para as dietas metabólicas. Por limitar severamente os carboidratos em seu corpo o mesmo é forçado a utilizar novamente esta fonte para a produção de energia. Isto é, seu corpo se transformou depois da indução em uma máquina de queimar gordura, onde você foi  adaptado a utilizar gorduras e aumentar o uso de proteínas para o desempenho das funções fisiológicas, que antes eram desempenhadas utilizando os carboidratos. Este “choque” sofrido pelo seu organismo faz com que diminua novamente o metabolismo, diminuindo ou parando a perda de peso.
Em outras palavras, seu corpo tende a usar qualquer coisa que você o alimente, e após um tempo ele fica adaptado a ingestão destes macronutrientes. Infelizmente quando o nível de acetato aumenta, seu corpo queima-os preferencialmente, desde que o acetato é basicamente o mesmo produto do beta oxidação de ácidos graxos e glicoses (glucose e piruvato de acetato), mas ele não requer trabalho metabólico para produzi-lo, por isso será utilizado primeiramente e em sua totalidade, e com o rápido aumento das quantidades de álcool dentro do corpo, basicamente ele “puxa” a oxidação da gordura para fora da equação metabólica. Pois o acetato é facilmente formado pelo álcool ele pode ser pior do que ingerir carboidratos na medida em que se afeta o metabolismo. Pois a glicose tem que ser sequenciamente metabolizada através de vários passos para formar o acetato, enquanto o acetato é formado pelo álcool em pouquíssimos passos. O álcool também pode ser considerado parte do caminho entre carboidratos e gorduras, e tem mais calorias do que carboidratos. Por isso as bebidas alcoólicas são baixas em carboidratos, contendo em sua maioria menos de que 100 calorias, apesar de ter somente 2.5 gramas de carboidratos e 0.5 gramas de proteínas. Enquanto os carboidratos e proteínas somente fazem 12 calorias, 12 gramas de álcool compõe as 80 calorias restantes.

sábado, 14 de maio de 2011 | By: Pimenthynha

Cetose – Mitos e Fatos sobre dietas Low-Carb





A maioria das pessoas experimentam uma condição chamada cetose,quando de repente, passam de uma dieta rica em carboidratos para uma dieta pobre em carboidratos. Isso ocorre quando as moléculas de cetona estão circulando no sangue em uma quantidade maior do que a anterior quando em dieta rica em carboidratos. Cetose é um estado normal fisiológico causado pelo funcionamento normal e saudável do organismo, ao contrário dos mitos, distorções e mentiras publicadas pelos vegetarianos e outros adeptos de dietas ricas em carboidratos.
A Cetose permite que o corpo funcione de forma eficiente  e permite que a pessoa viva longe dos excessos de armazenamento de gordura corporal. As cetonas não são um veneno, que é como a maioria dos peritos médicos e nutricionais referem-se a elas. As três substâncias conhecidas como corpos cetônicos são: ácidos acetoacético, beta-hidroxibutirato e acetona. O corpo naturalmente produz cetonas como o combustível preferido para o coração, parte mais externa dos rins, e a maioria das áreas do cérebro.
A cetoacidose é uma condição comumente associados ao diabetes tipo 1 e diabetes insulino-dependente tipo 2.Cetoacidose não é o mesmo que cetose normal. O nível anormalmente baixo de insulina no diabético leva a um tóxico acúmulo de glicose no sangue, causando excesso de urina, sede e desidratação. A glicose não consegue entrar nas células para produzir energia na ausência de insulina. Isso faz com que o corpo quebre uma quantidade excessiva de tecidos corporais ou seja,  gordura e músculos para obter energia. A cetoacidose é uma condição insalubre em que o corpo fica com taxas excessivamente elevadas de glicose e corpos cetônicos, ao mesmo tempo. Os cetoácidos apresentam um menor o pH do sangue do que nos níveis saudáveis. A condição não está presente em um não diabético em uma dieta restrita em carboidratos, em que o estado de cetose benigna é alcançada. A cetose estabiliza o índice normal de glicose no sangue dentro de uma faixa normal e evita a destruição de tecido muscular saudável. A restrição dietética de carboidratos evita a acumulação de excesso de glicose. O nível de glicose no sangue permanece perfeitamente normal e estável, quase em linha reta. O corpo é naturalmente alimentado normalmente por corpos cetônicos enquanto dormimos. O estado de cetose era comum e normal em todos os povos primitivos que viviam com dietas ricas proteína, alto teor de gordura e pouco carboidrato, como os índios das planícies norte-americanas e esquimós do norte. Ácidos graxos dietéticos e corpos cetônicos são combustíveis muito saudáveis para o corpo, em contraste com a glicose que provoca resistência à insulina, diabetes, doenças cardíacas e câncer.
Muitas pessoas acreditam erroneamente que não podem ou não vão perder peso, porque as cetonas caíram a um nível inferior. O derrame do excesso de cetonas na urina desaparece na dieta de baixo carboidrato depois que o corpo se acostuma a usar gorduras dietéticas de energia, em vez de glicose. Isso geralmente ocorre dentro de algumas semanas na dieta. As pessoas que consomem normalmente grande quantidade de carboidrato nas refeições foram alimentando seus corpos com glicose e frutose, obtidos a partir dos carboidratos. Suas células têm muito pouca experiência em queima de ácidos graxos para a energia. O corpo usa a glicose primeiro para evitar altos níveis de glicose no sangue.
O corpo experimenta uma nova condição, quando uma pessoa vai para a dieta pobre em carboidratos. Glicose, o combustível mais usado já não está disponível. O corpo reage com uma brusca queda na produção de insulina no pâncreas e aumento do hormônio glucagon. O glucagon induz o consumo das reservas de gordura armazenadas sob a forma de triglicerídeos para serem utilizadas pelas células como fonte de energia nova. No entanto, as células são lentas pra reagir a esta nova fonte de combustível, e o indivíduo se sente com a energia fraca ou inexistente. A resistência à queima de ácidos graxos para energia pode variar muito entre os indivíduos. Algumas pessoas sentem essa fraqueza, mas outros tem a sensação de mais energia do que antes.
O fígado começa a catabolizar (quebrar) os ácidos graxos extras quando eles não estão sendo utilizados pelas células, porém, o fígado não tem a enzima necessária para completar o catabolismo dos ácidos gordos. Isso faz com que a descarga das moléculas de cetona entrem no sangue. O gosto estranho na boca e mau hálito suave mostra a presença destas cetonas. Outras células do corpo podem utilizar as cetonas para a energia. O cérebro pode utilizar cetonas contrariamente ao mito de que o cérebro precisa ser alimentado somente pela glicose , embora, algumas áreas do cérebro ainda necessitem de glicose, que o corpo produz a partir de aminoácidos ou gorduras.
O organismo começa a utilizar os ácidos graxos para obter energia de forma mais eficiente depois de algumas semanas na dieta de baixo carboidrato. Isso significa que o corpo está se tornando um “queimador de gordura” mais eficiente.
O valor científico e prático de carboidratos necessários na dieta é zero – nenhum. Os carboidratos não são um requisito para qualquer função do corpo. Na verdade, parece que quanto menor o nível de carboidratos na dieta, melhor a saúde em longo prazo. Relacionadas com a idade, as doenças degenerativas são causadas por elevados níveis de carboidratos na dieta. Pode-se estar em um nível muito baixo ou zero de carboidratos na dieta indefinidamente como foi demonstrado pelo estudo de muitas sociedades primitivas.
Os carboidratos não são necessários para manter um nível normal de glicose no sangue, como também não são necessários na dieta como o combustível do cérebro. O corpo pode fazer toda a glicose necessária de proteínas e gorduras na dieta, e faz com que a glicose se mantenha em um nível saudável dessa maneira.

quinta-feira, 21 de abril de 2011 | By: Pimenthynha

O Perigo do Alto Consumo de Carboidratos: Mais Um Ponto Para Atkins



Os carboidratos são compostos formados por carbono,oxigênio e hidrogênio e são os maiores responsáveis pelo fornecimento de energia. Desde o começo do século XX, são classificados como “simples” ou “complexos”, de acordo com o grau de polimerização.
Os carboidratos simples são os monossacarídeos (frutose, glicose, galactose) e os dissacarídeos (sacarose, maltose, lactose) e os carboidratos complexos são os polissacarídeos (amido, glicogênio).
Todos os tipos de carboidratos, ao serem digeridos, transformam-se em glicose, mas os seus efeitos fisiológicos não dependem exclusivamente do grau de polimerização, e sim, da capacidade de elevar a glicemia.
Em 1981, Jenkins e cols. propuseram um novo sistema de se classificar os carboidratos através da resposta glicêmica ou do índice glicêmico.
Os vários alimentos que são fontes de carboidrato levam a diferentes respostas glicêmicas e o índice glicêmico é definido a partir dessa resposta da glicose pós-prandial, em comparação a um alimento padrão (que pode ser a glicose ou o pão branco).
De maneira geral, os fatores que influenciam na resposta glicêmica são: a natureza do amido (amilose e amilopectina), a quantidade de monossacarídeos (frutose, galactose), a presença de fibras, a cocção ou o processamento, o tamanho das partículas, a presença de fatores antinutricionais (fitatos) e a proporção de macronutrientes (proteína e gordura).
O índice glicêmico sinaliza a forma como o carboidrato é digerido, absorvido e utilizado. É provável que, ao se prolongar o tempo de absorção, seja possível interferir na etilogia das doenças crônicas.
Com a redução do índice glicêmico da dieta, tem-se menor demanda insulínica, melhor manutenção da glicemia e redução da lipidemia. Estes fatores, claramente, têm importante papel na prevenção e no tratamento das doenças crônicas como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e até alguns tipos de cânceres.
Para manutenção da glicemia, o organismo utiliza-se de alguns mecanismos reguladores. A ingestão de alimentos com alto índice glicêmico altera esse mecanismo de homeostase.
Na primeira hora depois de uma refeição de alto índice glicêmico (início do período pós-prandial), a concentração de glicose pode ser o dobro da encontrada após uma refeição de baixo índice glicêmico, com os mesmos nutrientes e com mesma quantidade de calorias.
Esta relativa hiperglicemia estimula a secreção de insulina (células beta do pâncreas) e inibe a secreção de glucagon. Com isso, tem-se uma exagerada resposta anabólica que inclui maior captação de nutrientes, glicogênese, lipogênese e supressão da gliconeogênese e lipólise.
Após as duas primeiras horas da refeição de alto índice glicêmico, não se tem mais absorção, mas os efeitos da hiperinsulinemia persistem, resultando numa brusca queda da glicemia.
É comprovado que fatores genéticos influenciam na resposta pós-prandial e que esta resposta é geralmente individual. Mas os estudos demonstram que a hipoglicemia pós-prandial seguida de uma refeição de alto índice glicêmico pode ser considerada uma regra.
Esta resposta parece ser ainda mais pronunciada e evidente em obesos. Este dado nos leva a considerar a prescrição de dietas de baixo índice glicêmico para os nossos pacientes, ainda mais se considerarmos o efeito rebote de fome, conseqüente da baixa circulação de combustíveis no final do perído pós-prandial.
A busca por alimento acaba sendo um reflexo para restabelecer a homeostase energética e vários estudos demonstram esse comportamento em ratos e humanos.
Até hoje não existem estudos clínicos de longa duração para que possamos comprovar o efeito de dietas de baixo índice glicêmico para regulação do peso corpóreo. Em contrapartida, existem muitas evidências de que esta pode ser uma boa estratégia na dietoterapia.
Além disso, sabemos que em ratos esta resposta, glicêmica/insulinemica a refeições com alto índice glicêmico, leva a uma maior deposição de gordura, a um aumento no tamanho dos adipócitos, a um aumento da incorporação de glicose nos tecidos lipídicos e a uma maior síntese de ácidos graxos. Em um estudo de Pawlak e cols (2000), ratos alimentados com dieta de alto índice glicêmico tornam-se obesos em um período de 32 semanas.
A partir de um estudo de revisão bibliográfica sobre os efeitos do índice glicêmico na manutenção ou ganho de peso, observa-se que 99% dos estudos em humanos comprovam uma menor sensação de saciedade e uma intensificação da fome em dietas de alto índice glicêmico.
Slabber e cols (1994), em um estudo com mulheres obesas, observou uma perda de peso significantemente maior no grupo que seguiu dieta de baixo índice glicêmico (ambos os grupos com dietas hipocalóricas).
Estudos em gestantes também evidenciam menor ganho de peso com dietas de baixo índice glicêmico.
É interessante notar que até o final da década de 80 a gordura era apontada como grande vilã da dieta e uma das grandes responsáveis pelo aumento da prevalência de obesidade. Os estudos demonstram que, nos últimos anos, houve diminuição do consumo de gordura e aumento do consumo de carboidratos refinados, que tendem a ser mais rapidamente absorvidos.
As recomendações dietéticas atuais não devem focar-se apenas na diminuição do consumo de gordura, mas na escolha do tipo de gordura e tipo de carboidrato.
Com relação a gordura, a dieta ideal deveria fornecer de 25 a 30% das calorias sob a forma de lipídeos. Em 2000, o NCEP - EUA (National Cholesterol Education Program) recomenda dietas com maior percentual de gordura (35%) para prevenção e manutenção da lipidemia em níveis normais.
Com relação aos carboidratos, os muito simples e refinados devem ser evitados para que a absorção e a digestão não sejam aceleradas, trazendo as conseqüências fisiológicas já descritas.
Os alimentos de baixo índice glicêmico são mais ricos em fibras e uma das teorias atesta que as fibras – sobretudo as fibras solúveis – favorecem uma maior distenção gástrica, o que leva a uma maior secreção de colecistoquinina (CCK).
Sendo assim, por outra via, os alimentos de baixo índice glicêmico novamente induzem a sensação de saciedade.
Dietas de baixo índice glicêmico podem ser uma alternativa não só para pacientes obesos mas também para portadores de outras doenças crônico-degenerativas. Pode até ser uma recomendação de alimentação saudável para a população em geral.
O consumo regular de alimentos de alto índice glicêmico resulta em maiores níveis de glicemia, insulinemia e maior concentração de hemoglobina glicosilada, avaliando-se em um período de 24 horas.
O conceito de índice glicêmico pode não ser simples do ponto de vista científico, mas sua utilização pode ser uma ferramenta para promoção de uma alimentação saudável. Acreditamos que a aplicação destes conceitos pode ser bem simples.
De maneira geral, precisamos estimular o consumo de vegetais, legumes, alimentos integrais e não refinados e limitar a ingestão de tubérculos, carboidratos refinados e açúcares simples. Como a composição da refeição – ou seja, a quantidade de fibras, proteínas e gorduras - interfere no índice glicêmico final, precisamos orientar refeições balanceadas, com a quantidade adequada de macro-nutrientes. As orientações e o fracionamento da dieta também são importantes.
Essas recomendações levam a promoção de uma alimentação saudável! Rica em fibras, de baixa densidade energética, adequada com relação aos macronutrientes e antioxidantes. É, portanto, uma recomendação que favorece a manutenção de um peso saudável, a manutenção da saúde e a prevenção de doenças crônicas.

*Dra. Zuleika Salles Cozzi Halpern - Médica Endocrinologista
Mariana Del Bosco Rodrigues - Nutricionista

Fonte: Site da Clínica Halpern de Tratamento da Obesidade
terça-feira, 19 de abril de 2011 | By: Pimenthynha

Como funciona o plano alimentar da Dieta Atkins?


O plano alimentar do programa de emagrecimento da Dieta Atkins é baseado nas quatro fases do Dr. Atkins Diet Plan que restringem a uma diminuição severa a moderada no consumo de carboidratos, ou seja, a ingestão de carboidratos processados ​​e refinados, tais como alimentos com alto teor de açúcar, pães, massas, cereais e vegetais ricos em amido .
Na Dieta Atkins em conjunto com uma grande ou moderada restrição na ingestão de carboidratos também é necessário o consumo do suplementos nutricionais, que incluem um multivitamínico espectro total, óleos essenciais, além de ácidos graxos, suplementação mineral e exercício físico regular.


Plano de alimentar da Dieta Atkins
O plano alimentar da Dieta Atkins consiste em refeições planejadas individualmente, que permitem que pessoas que fazem a dieta selecionarem os alimentos permitidos em cada refeição, com base na necessidade de atingir perda de peso e manutenção do peso. Na Dieta Atkins as refeições são preparadas por uma diferente composição de alimentos, dependendo da fase da dieta em que a pessoa se encontra e também da taxa metabólica individual.



As Fases da Dieta Atkins - Quatro fases do Plano Alimentar

Dieta Atkins Fase 1: Dieta de Indução
A fase de indução da dieta Atkins restringe severamente o consumo de carboidratos a 20 gramas por dia, por um período mínimo de 14 dias. O consumo de carboidratos da fase de indução são provenientes principalmente de saladas e outros vegetais não-amiláceos.

Dieta Atkins Fase 2: Perda de Peso Contínua (PPC)
A fase da PPC consiste em incrementar uma pequena porção de carboidratos à dieta, com uma dieta densa e rica em fibras, composta por uma variedade um pouco maior de alimentos, aumentando de 20 gramas para 25 gramas por dia na primeira semana, 30 gramas por dia na semana seguinte e assim por diante semanais até parar a perda de peso. Em seguida, subtrai-se 5 gramas de carboidratos de sua ingestão diária para que você continue sustentado a perda de peso moderada.

Dieta Atkins Fase 3: Dieta de Pré-Manutenção
A fase de pré-manutenção consiste na transição da perda de peso com o peso de manutenção, aumentando a ingestão diária de carboidratos em incrementos de 10 gramas a cada semana, desde que a perda de peso gradual seja mantida.

Dieta Atkins Fase 4: Dieta de Manutenção
A dieta manutenção permite a escolha entre uma ampla variedade de alimentos, permite ainda controlar a ingestão de carboidratos para garantir a manutenção do peso e a sensação de bem estar por toda a vida.


Dieta Atkins: Plano de Sucesso
O sucesso do plano alimentar Atkins reside no fato de que as refeições que compõe a dieta permitem que seus adeptos possam comer alimentos saborosos, que não só causam a perda de peso, mas também reduzem os níveis de triglicérides e colesterol do organismo.
A dieta não restringe ou limita indevidamente a ingestão de alimentos, portanto, os seguidores da Dieta Atkins estão livres de ataque de fome e ficam menos obcecados pela comida.


Fatores Envolvidos no Sucesso da Dieta Atkins
1.    As refeições que você fará no plano alimentar da dieta é composta por alimentos menos processados e mais nutritivos, por exemplo, carne, peixe, queijo, nozes, ovos, pouco açúcar/ vegetais ricos em amido e frutas. A dieta é a base de proteínas, gorduras e carboidratos complexos, que trazem saciedade, tornando as pessoas menos propensas a sentir fome e não tem desejo por comida.
2.    A restrição na ingestão de carboidratos nas refeição da dieta de diminuem as reservas de carboidratos que são armazenadas no corpo (glicogênio), resultando em cetose. Durante a cetose, ocorre a rápida perda de peso, pois o corpo passa a queimar gorduras para gerar a energia necessária como combustível para o metabolismo, ou seja, utiliza as gorduras armazenadas no próprio corpo para sobreviver. A dieta de indução que compõe o plano alimentar Atkins também é conhecida como dieta cetogênica, por induzir ao estado de Cetose.
3.    O excesso na ingestão de carboidratos estimula a produção excessiva de insulina, o que converte o excesso de glicose em gordura e previne a quebra de gorduras no corpo. A Dieta Atkins, com o consumo reduzido nos carboidratos e na primeira fase próximo a zero permite, portanto, a diminuição da resposta excessiva de insulina, que é a marca do sobrepeso e obesidade.
Tradução livre do conteúdo do site, aberta a sugestões.
Fonte: Site About Atkins Diet